quinta-feira, 15 de maio de 2008

Globalização e Informação

Um video para não deixar dúvidas sobre as transformações que estamos vivendo. Globalização, Era da Informática, Net, Mídias Sociais entre outros , bem presentes no nosso dia-a-dia.


Em qual momento de nossa história vivenciamos com tanta rapidez estas tranformações?

Globalização

Nas minhas pesquisas, encontrei no "You Tube"um video com o título: "Did You Know 2.0", que achei engraçado e gostaria de partilhar com voçês. Está na nossa lingua mundial (efeitos da globalização) o Inglês. Lamento desapontar, mas... não encontrei em Português.


http://www.youtube.com/watch?v=pMcfrLYDm2U

sábado, 10 de maio de 2008

Eu na Comunicação e a evolução tecnológica no ambiente de trabalho

Ao vasculhar nalguns guardados que tenho, deparei-me com uns objectos de que ja nem me lembrava possuir, dos bons velhos tempos, do início da área que exerci durante a minha actividade profissional: letras de decalque.

No início dos ano 90, meu chefe teve a feliz ideia de iniciar uma estratégia de marketing directo através de Direct Mail (envio de correio publicitário), e de difusão do mesmo in doors (dentro da empresa).
Para isso propôs-me que eu arranjasse uma forma de fazer este trabalho semanalmente (Estrelas da Semana) e quinzenalmente (Preços da Quinzena), e para o efeito tive que fazer algumas "maquetes" da página de rosto do folheto.

Uma vez encontrado o título da campanha, so me faltava agora ter ferramentas á altura.
Não havia. Nem sequer tinha um computador para trabalhar, muito menos um Windows básico, com ferramenta de tratamento de texto para fazer um trabalho á altura.
Na empresa so se trabalhava em Unix, e mais nada.
Pedi para me darem acesso a esta ferramenta inovadora da informática (Windows85), mas estava fora de questão tal "desperdício".
Meu tipo de trabalho não era considerado, na altura, como algo relevante, e aquelas macaquices (no conceito geral da direcção) eram só um desperdício de dinheiro, demasiado caro, e sem resultados imediatos.
Erro crasso.
Bastou um só mês... mas um mês de emissão do tal papelinho A4, que mandei imprimir na tipografia com a imagem (desenhos básicos e simples) ilustrada do folheto em matriz, e que no meu gabinete utilizava letras de decalque (Decadry) para fazer a montagem do texto em acetato, colocando as letras e numeros um a um, tendo como base uma grelha de espaços e alinhamento do texto como guia, e utilizar isto como montagem do prospecto e fotocopiar em série.
Após isto, e fazendo o teste antes de ftocopiar as folhas impressas com o "acetato matriz" era o corropio de pedir ao Dep. Informatica para imprimir as etiquetas, por ordem de Código Postal (exigência dos CTT), e fazer as dobragens e envelopagem para chegar ao correios, o mais breve possível, e estar na casa do Cliente logo no início da semana.
Isto exigiu vários trabalhos em simultâneo:
- Corrigir ficheiros desactualizados do cliente, porque detectámos endereços errados;
- Fazer com que o Dep. Informática reformulasse o sistema de ordem de impressão, porque de início se dizia "impossível" ser por ordem de código postal, então obrigava-me a fazer após a etiquetagem dos envelopes, a arrumação dos mesmos em grupos numéricos exigidos pelos CTT;
- A dobragem manual, para evitar gastos na tipografia;
- Solicitar mão de obra auxiliar, porque este tipo de trabalho feito en vésperas de fim-de-semana, tinha um ltmming limite até ás 17 horas de 6ª feira. Muita vez fiquei na estação dos correios a acabar a selecção de códigos so para ter a certeza que seguiam naquele dia para a central de distribuição.

Era exaustivo. Porque quando coincidiam 2 folhetos, as Estrelas e a Quinzena, o trabalho era a dobrar, e nem sempre tinha alguém para me ajudar nos mais de 3000 exemplares.

Bem isto para dizer que, apesar da falta de meios básicos de trabalho (cavar sem enchada), de ferramentas e de formação á altura das necessidades, acabava sempre por arranjar um meio ou forma de fazer o trabalho. Só por volta de 1995 (4 anos depois do início) é que tive acesso a um PC com um programa básico para fazer um texto em condições. Até aí, tinha que me valer desta engenhoca, mas o trabalho surgiu sempre feito a tempo e em condições aceitáveis.
Nessa altura, os trabalhos mais complexos de imagem e tratamento de imagem de folheto, eu fazia-os noutro contexto. Após a recolha dos artigos nas preteleiras do armazém, levava-os ao fotógrafo, fazendo eu de assistente de estúdio, porque eram necessários planos diferentes e cenários. Após a revelação das fotos, ia para meu gabinete fotocopiar estas, fazendo ampliações e reduções para montagem de uma maquete em tamanho real, que serviria como guia para a tipografia contratada fazer as "chapas" de impressão. Entretanto trabalhava numa imagem decorativa de fundo para o folheto, feito pela minha mão, ou uma simples foto tirada á minha lareira com objectos alusivos ao tema. Na altura valeram-me os excelentes profissionais da Persistente e da Gabitag, com quem lidei, para aprender o muito que esta técnica exigia, assim como lhes dei muitas dores de cabeça, exigindo inovação e qualidade, ou alterações de ultima hora, deitando abaixo todo o trabalho feito até ali (até folhetos já impressos).
Para trabalhos gráficos mais complexos, era contratada uma empresa que fazia a parte de arte gráfica de fundo em disco rígido, e baseado nisto, a montagem dos artigos era feita já em outra tipografia com ferramentas informaticas á altura, tendo eu feito préviamente a maquete.
Houve uma vez, que o trabalho encomendado era tão complexo, e o suporte informático tão "pesado" que simplesmente "pifou" todo o sitema informatico da tipografia contratada na altura; mas o dinamismo e competencia do dono da empresa foi tal, que ele mandou vir (nesse mesmo fim-de-seman) os engenheiros e sistemas novos da Suiça, para acabar o trabalho e ao mesmo tempo investir nas ferramentas de trabalho da sua gráfica, e contratar pessoal habilitado para trabalhar o novo sistema.
Fiquei com um peso na consciencia tal, que nem me atrevia a apontar certos defeitos no trabalho, só pela diligencia expedita destes Senhores com quem trabalhei na Tipografia Madeira & Madeira, cujo trabalho de primeiríssima qualidade é reconhecido pelas várias edições oficiais do Estado.
Naquela altura, trabalhos destes, e com este formato de tratamento de imagem só se conseguia em alguns países europeus, ou mesmo só na vizinha Espanha.
Para eu ter uma ideia como seria um folheto promocional de distribuição alimentar, ou mesmo como se pretendia a imagem de apresentação gráfica este, a paginação, tratamento de imagem e disposição, tive que me deslocar a Lisboa, e ter acesso a algumas edições alemãs, francesas e suecas que me arranjaram para referência. Baseado no que vi, tratei de fazer á nossa maneira, igual qualidade de trabalho, sempre evoluindo e inovando na imagem, na apresentação, tamanho ou dobragem.
Nada disto era feito no nosso país. Só a Makro tinha iniciado tal formato impresso na altura, mas o trabalho vinha todo de França e Alemanha.
Bem que eu insistia junto das chefias, para me darem acesso a mais ferramentas informaticas, ou mesmo formação á altura... mas nada. Diziam que para o que se fazia em me desenrrascava, e que era muito caro... etc.
A única formação que tive, foi uma ministrada na Associação de Comerciantes de Torres Novas, que tive conhecimento e me inscrevi, mas era só iniciação ao Ms-Dos. Maus tarde, uns bos anos depois, a Torrental ministrou uns cursos de formação no CECOA, mas era só Word e Excel... eu pedi Power Point e Corel Draw... nada feito... a empresa recusava-se a pagar tal "luxo".
Até fotolitos improvisei, porque vim a descobrir que uma simples impressão em acetato próprio com a minha mísera impressora HP650, de secretária, era simples e o necessário para uma publicação num jornal á ultima da hora ou mesmo no fecho da edição.
Resumindo: apesar da evolução tecnológica ao nível de informatica, e sem ferramentas á altura das exigências mínimas de artes gráficas, valeu-me o engenho e o improviso apoiado seguramente pelos excelentes profissionais com quem lidei ao longo de minha vida.

Hoje em dia há um Corel Draw12 (muito mais vançado), um X-Express, Publicher, Photoshop ou Painter, Reader ou Adobe Illustrator, ou demais ferramentas para o mínimo exigível e necessário para qualquer um destes trabalhos.
Hoje em dia, contratam-se empresas multi-facetadas dada este tipo de actividades, que são pagas a peso de ouro, e não há tempo para improvisos de última hora. O mayling é feito por outra empresa, e o envio ou distribuição fretado a outras tantas. Já se faz o envio por mail ou via portal net do mesmo folheto ou listagem de preços promocionais, etc.
Hoje eu pretendia ter a formação necessária e prática nestas artes de imagem e texto editatorial ou publicitário. Estaria a trabalhar á anos em algo que me desafia, alícia e testa a minha criatividade.
Hoje, vejo-me na eminência de mendigar uma qualquer actividade indeferenciada e mal remunerada, por muito boa profissional que eu seja ou me esforçe.
Mas estas memórias de "rushing" , de pressão no trabalho, na exigência e na qualidade, o "just in time" ... pervalecem na minha memória, e na minha saudade.

Fica aqui pois o meu humilde agradecimento, e homenagem a todas as pessoas e excelentes profissionais com quem privei nestas minhas andanças de aprendizagem ao londo dos 14 melhores anos de minha vida:
Persistente, Gabitag, Antevisão, Tipografia Torreana, Tip. União, Artycor, Fumassa, Arte Global, Folow Up, P.L.V., Esselte Meto, Nelgráfica, as Papelarias Central, Mil Cores e Rex, Promoluz, Balões Festa, Nersant, Plântula, Rádios e Jornais Regionais dos Distritos de Santarém, Leiria e Portalegre (impossível nomear todas), Editando, Socomage, Dimitrius Diniz, Guanabara, Socomage, Bandeiramar, Casa das Bandeiras, Toldeluz, Artinfantil, PubliFast, August Ficsher, Angulo Publicidade, Foto Romão, etc. . etc. e todas as pessoas com quem e nelas lidei.
Refiro aqui algumas pessoas no meu coração: Valdemar Rodrigues, António Borges, José Calafate, Francisco Velosa, Alexandre e Vasco, Sr. Vitorino, Nuno Lages, Drª. Eugénias Dias e Drª. Lucia, etc. .
Tive excelentes chefias, excelentes colegas, excelentes profissionais do meio e amigos.
O meu muito obrigado.

domingo, 4 de maio de 2008

Dia Internacional dos Museus

18 de Maio de 2008

10h30 às 15h30 - Núcleo de Arte Contemporânea

11h30 às 16h30 - Galeria dos Paços do Concelho



Visitas Guiadas


Lucinha

A Personalidade

Conferência Pública
Entrada Livre

A Personalidade - Psicologia do Autoconhecimento

1ªParte: Ego, Personalidade e Essência
2ªParte: Os 7 Períodos da Personalidade
Biblioteca Municipal de Tomar
Terça-Feira, 06 de Maio de 2008 às 21h00



CEA - Centro de Estudos do Autoconhecimento
Lucinha


terça-feira, 29 de abril de 2008

"Se você não pode mudar seu destino, mude sua atitude!"

(Amy Tan)

BOAS VINDAS

Olá, colegas
É um prazer enorme estar aqui e falar sobre o RVCC. No principio senti alguma relutância em abordar algumas áreas de competência. Porém, após um curto período de adaptação e de formação mínima, as dificuldades foram habitualmente superadas.Uma das vantagens desta experiência são as emoções , a partilha, a aprendizagem, o nascimento de algo, a valorização pessoal, a demonstração de competências...

Lucinha